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Mostrando postagens com o rótulo Devaneios

de noite na cama

  De noite finalmente a mente dorme. Mas o corpo não. O corpo vive e sente tudo, sempre presente, sempre vivo. De baixo das cobertas sua pele se enrosca na minha, quente, macia. Minhas células vibram se encaixando nas suas. Sem antes que mente posso perceber ao acordar, nossos corpos já se contorce de prazeres delicados. Essa cadencia sútil, que se constrói na noite na cama com corpos que se comunicam sem precisar de mais nada… é uma experiência transcendental, reformadora d’alma, a língua que não se explica. O toque gentilmente se expande, aumenta, com um misto de tesão e carinho. Os movimentos se aumentam como num acordar felino, doce por fora e intenso por dentro. A sensualidade vulcânica sente cada milimetro antes não tocado, que explode com o toque mais sutil. Seu desejo sobre meu corpo é algo que se sente na intensão do toque. Estremeço. Deixo que me conduza, pro seu desejo que é tão meu. Os corpos se confundem, se fundem, se ampliam e o mundo se torna tão pequeno perto da no...

unreal

sometimes I need to make an effort to come back to reality, I mean, what is reality? I feels much more like home when I'm inside my head with my own dreams and the ones that could possible understand what I want to say whithout saying anything. Even the ones that are not here anymore, but their energy will never be gone. Sometimes I catch myself thinking how it would be a conversation between Kurt and I, or maybe we do have conversations in a more ethereal way. well, if you believe in energy, I bet it can be more real than the "reality" we're actually living. routine, work, ambissions, abuses, so many stupid humans, so many unecessary hate. Kurt was right to avoid humans sometimes. Most of them just fake to socialize, and It doesn't make them any better and even less that will be the reason to make them feel fullfilled later. It all just shallow. hollow. As Kurt would say... too slick for me. I would rather a simple life, but real and autenthic them lots of thing...

Carta aberta à vida

Queria escrever... pro universo, pros astros, pra energia que nos circunda, pras moléculas de glittler que inspiram em nós o espírito catulovers na vida, pra esse desejo louco e incansável, pra essa sede de vida, pra o que quer que seja maior ou mais forte que nós, ou ainda que sejamos parte disso. Enfim, seja lá o que for... convoco aqui simplesmente porque quero escrever. Seja lá qual for o motivo também, ainda que seja só para registrar que uma garota que nos seus vinte e poucos anos (já nem tão poucos assim) foi feliz. Muito feliz. Diga-se de passagem, hoje é capaz de ser um dos dias mais felizes da minha vida! E o mais lindo nisso? É que não há nenhum motivo especial para isso. Ou melhor, eu tenho muitos pequenos-grandes motivos especiais para isso. Foi um dia comum. Um dia desses especiais pra caramba, só que comuns. E olha que hoje acordei bem cedo! Mais que normal, fora do comum. Talvez não tenha sido um dia tão comum assim. Acordei com abraço, me espreguicei como a anos não fa...

Dribero a beça

Rei do dribe da vida Da abobra à contida Palavra bem pontuada Expressão acentuada O Leitor injurioso Vem ansioso dizer Tá errado o escrever Pose de criterioso Não entendeu nada Lança um olhar apático Interpretador alienado Sou apenas fático Se me espia direito Te esboço um trejeito Que vale mais que inúmeras inescrutáveis traiçoeiras palavras O leitor reflete a esmo Esse tal linguajar ressoa Ô criatura, é vocês mesmo É que digo em terceira pessoa

Ilha da magia

​ Do morro das aranhas ao morro da cruz, eu só não quero que essa sensação morra. É tão bom. Com um grunge de fundo tão familiar que me sinto em casa. O som que combina com sua voz grave e rouca de manhã, que combina com meu sorriso e com a minha surpresa de tantos elementos do meu gosto, tão particular, juntos. Sua gargalhada fácil como sua bermuda da Thailandia. Seu gosto pela vida ao falar de lugares que ainda não vi me salivam a mente. Você tem a peculiaridade de uma sensibilidade engraçada, no gosto por um incenso ou em um budinha feliz que te puxa um pensamento. Seu olhar em ondas como o mar de matadouro, de cor tão viva, mas que não cheguei a mergulhar...ainda. Seu tronco feito arte rupestre espontânea e natural, totalmente anatômico, autêntico, carregado de histórias e segredos. Ilha da magia. É como dizem, não é? Seu hábito forte no jeito falar; ironiza, arregala um pouco os olhos, esboça uma quase careta interpretando e depois ri. Não preciso nem de um dia inteiro de convivên...

Like a virgem kiss

Lying on the bed, enjoying the warmness of his hug. He makes me so calm, but when I feel his breath, mine accelerates. His fingers running into my skin seems like a first touch... I shiver. I feel his lips touching mine softly, slightly wet... slowly numbing me. It feels like is the very first time. His mouth is so close to mine that I feel the humidity in the air we share. He rubs smoothly his lips against mine making all the butterflies in my stomach move suddenly. Lips slipping in each other, rehearsing a kiss but not literally doing it yet. We have all the time we want...there is no rush, there is no waste. Our body start getting restless until I can actually feel his tongue coming inside my mouth. Our hips press together, clinging together. Our blood start boiling, I can feel it... he is so hard in my thigh and I'm so hot in between. We move our bodies in a automatic way, freely... whatever we feel like. We rub, press, pull - without any thoughts, completely immersed in that s...

três em um

posso te sentir de olhos cerrados,                                     cercados de um bocado de outros ao redor, sem importância.    a verdade é que meus olhos nunca se fecham completamente,                                     te espio secretamento para esses outros.         a gente  (en) tende                                   a se olhar discretamente.        você sabe como me faz feliz                                 te ver sorrindo para o céu, deixando a música penetrar n'alma                             ...

Proponho Ri(sonho)

Estamos conversando, olhando fundo nos olhos e sorrindo sorrisos graciosos de um contentamento indescritível, beirando o invisível, por algo tão simples. A felicidade às vezes mora na simplicidade genuína de momentos como esse. Deito minha cabeça em seu colo e meu sorriso se afunda em suas coxas, tornam suas ex-falas risadas e nossas málicas compartilhadas.  Você impregnado no meu inconsciente, de tão insiste, quase consciente.  Mesmo em momentos que absolutamente não faria nenhum sentido você me revisitar. Por quê? Por que você? É tão absurdo... Quando acordo é sempre um susto. Os sonhos são sempre leves e levianos. Incrivelmente entusiasmados com o  ridículo  do insensato. Cada expressão, cada gestos espremem trocas imaginárias que deixam resíduos no fundo de nossas mentes que  permanecem sedentas , talvez fique também um reflexo paralisado em nossos corpos. Um movimento que ficou por fazer... mas que nunca se fará. Absurdo! Feito faca de dois gu...

Violão angelical

Me tocou como cordas de um violão angelical. Se é que anjos tocam esse instrumento. Doce e suave fez violão soar como arpas, violinos ou qualquer outro desses objetos capazes de tocar a'lma subitamente quando acariciados. Ele faz carinho musical. Som macio, como sua barba, leve, porém não falha, porque cumpriu muito bem sua função. Tirou de mim um sorriso e alguma sensação dessas que não sabemos descrever bem. Assim como não sei explicar como o seu violão me parecia qualquer outra coisa mais angelical e sublime que tantos outros tão tocados por aí.

Será que você também?

Será que de longe, de vez em quando, você me engole? Será que você também tenta decifrar meus pensamentos? Porque eu tento.  E quando a gente se olha - aquele olhar fundo na pupila - significa que falamos a mesma língua? Não minta. Quando a gente não se olha, é sabendo que ambos querem olhar. A sintonia é tangível ao ar que somente nós sentimentos. Ambos, olhos fechados, mas o mesmo balançar leve do corpo. Te ver curtindo certas músicas... até me assusta.  Não, não, não. Você também se reprimi de noite, quando pensa qualquer coisa que queria em mim desvendar? Você também sabe, como eu, que isso jamais poderia escapar. Tranquilo. Da mente, dos sonhos, dos levianos pensamentos perenes, nada pode escapar. A não ser nossos olhares - que se conversam. Sútil. Nada a provar. provocar. propagar. shhh... deixa assim. Não fala nada. me olha sem olhar. conversa sem dizer. bom te ver.

A mente mente

É normal que não se lembre. Armadilhas do inconsciente para postergar aquilo, que na verdade, ansiamos, porém negamos. E calma quando quiser desesperadamente se esquecer. Sabotagens da mente que mente ao afirmar que o que foi se esvaiu completamente. Sua mente mente. Então se atente e tente mentir - ao menos para você mesmo - o menos que puder.

Prefiro o toque elo(quente)

Ele me toca. Toca minha mente e pele. Toca meu dorso e eu me retorço sob seus dedos lentos repletos de alento. Sua língua eloquente deixa-me quente, pois a saliva debaixo das palavras retóricas transpõe as vontades teóricas que cessam em beijos mudos de bocas zelosas. No escuro, persuasivo, partindo do não, percebe-se o vão, de agir sem negação. Sem qualquer restrição o desejo consome. As questões filosóficas ficam para depois ou são discutidas sob óticas mais carnais, com palpites sensoriais e intromissões da mente fantasiosa - que jamais se ausenta e fermenta ambições da alma em corpo. Instintiva (a) mente, cala os sussurros com o pretexto de dar vez para as mãos falarem. Rastejantes, dizem tudo que lábios sedentos de toque reprimem. Unidos, pela leve pressão do contato, abstraem letras e tecem diálogos etéreos. Pensamentos flutuam aéreos, enquanto o corpo, em inércia, não pode alterar seu movimento natural induzido pelo torpor das sensações intrínsecas. A lógica desbota, e se depar...

Air in vain

Suffocated. That is how I’m gonna die. All air intakes are closing. The trachea gradually lost its respiratory function. Light would never be seen again. The lack of air makes you, even with eyes wide open, unable to see anything but colorful round shapes on a black background. Pupils are not capturing any light, nostrils are no longing sucking air. When imagination can't even create mental pictures, it means reasoning is compromised. Shortness of breath is not letting me see a single inch forward. I’m not sick, but unintentionally erased off my mind. There's no more air in my vein.   Just air in vain.

Perfeita

Naturalmente perfeita, seus olhos gritam. Entusiasmo inusitado de ser. Vê? A prontidão da chama de viver. Docilmente ardente. Ingenuamente sábia. Sabe o que faz, sabe sim. Tateia como quem procura uma chave pedida no fundo de um bolso. Não sabe onde, mas sabe que é ali. Ligeiramente sexy, seus olhos viram. Em seguida, os fecha e ri. É observada. No fundo sabe disso. Brinca. Isso me enlouquece. Adora jogar os dados da sedução. Não tem medo do azar porque sempre teve sorte. Perfeitamente intrigante, sua boca pisca. Agita, sinistra. Naturalmente feita, mãos beijando vãos, deita, feito beleza, perfeita. Naturalmente desfeita, deleita.

Fagulha da distração

Não fique assim olhando pro teto pensativo. Digo isso, não pelo seu ato, mas pelo que isso me causa. Não pense que é fácil pra mim estar aqui também. Você, em um momento como esse, tão distraído, abre uma lacuna irresistível de caminhar por seus detalhes. Sua barba em pinceladas displicentes, seus cílios cheios, seu olhos também cheios...de pensamentos ou lembranças, eu arrisco. Enquanto reparo em sua iris cor de mar e sua narina que pulsa ao balbuciar uma ou outra palavra, repito um mantra mental desesperado. "Apenas um garoto, só um garoto". Tentando me convencer de que é somente o que é, e nada mais além disso. Não poderia ser nada além, poderia? Não. Não poderia. Nada fora aquilo, ou fora ele. Ele era apenas...ele. Mas por ironia, ou por descaso do meu inconsciente, os rostos se misturam por quase um segundo. Naturalmente as memórias saltam em minha mente como milho virando pipoca. Quero interromper o processo, mas a temperatura já é alta e os grãos estouram um a um. Por...

Sem pergunta, quero saber.

-  Eu gosto. É profundo. É algo que poucos percebem. Mas porque quis saber? - P orque você é o tipo de pessoa que sabe. - Entendi. (...) - Mas sei o que? - A pergunta que não existe. - Hmmm. - O que importa é a coisa, não a pergunta. A pergunta é o que tenta descobrir a coisa, mas ela pouco importa.  - Você quer descobrir a coisa? - Sim. E u não sei que coisa é, por isso tem que haver uma perguntar para fomentar e descobri-la. A pergunta tem que existir, não por sua importância de sentido, mas por ser o caminho. E ntende? - Completamente.

Quero saber o que não está na pergunta

Tenho Pensado muitas coisas... Desda última coisa que não me disse, perguntou. Eu não me lembro se respondi. Respondi? Só sei que agora fico mastigando tudo que foi dito, mas mais ainda o que não foi. E ai, tem uma coisa que fica. Uma coisa... uma vontade de saber. - Tenho uma pergunta. Queria perguntar pra você... - E deveria perguntar pra mim? - Mas tem que ser... (...) - ... Por quê? - Porque você vai entender o que quero dizer.  - Sei. - Quero dizer, porque só você sabe dizer o que quero saber. - E o que é que quer saber? - Não sei, é por isso. Por isso que quero ouvir de você. ________________________________________________________________ * Se não te basta, te faz confuso ou lhe parece um texto sem sentido, prossiga:  constante-mente-inconstante.blogspot.com.br/2013/05/sem-pergunta-quero-saber Se os sintomas persistirem, o fundo de sua mente deverá ser consultado. 

Calma Alma

Sempre que tinha sonhos como este - raros, com lacunas de anos entre um e outro, mas que insistiam em voltar - ela não queria acordar. É como se soubesse como era o beijo dele sem saber. Era como se soubesse como flutuaria, sabendo pelo pouquíssimo que sabia. Via nele uma ilha de mistérios e filosofias concretas que enchiam seus olhos de sonhadora nata.  O conheceu sem o conhecer desde muito pequena. Ainda nem entendia os conflitos e complexidades da vida. Era apenas uma menina tentando buscar uma inspiração diária. Ou algo que não pudesse compreender completamente para tomá-lo como desafio. Não lhe faltavam opções, mas entender alguém é algo sempre muito mais instigante.  Ele a instigava. Desde de que ouvira seu nome pela primeira vez. E ainda mais quando as histórias com ele circundavam seus ouvidos. Isso aumentou quando o viu. Esse movimento talvez não tenha cessado em nenhum momento. Conversas, desde muito cedo, não a saciavam. Elas lhe davam...

Viva, vestida de verdades veladas, viaja vagarosamente em vão pelo viés vago dos vínculos viris de virtuosos vícios venais. Venenoso vinho vem volúvel, viçoso vai vintém por vintém vetando vaidade, vedando vigilância Em veias de vez vaza vigorosamente vestígio da vulnerável vontade vulcânica vislumbrando vantagem de vasta volúpia variando, em valsa, do valente vil ao vanglorioso vândalo. Vertigem. Vácuo no ventre, vulto em vista. Vento veloz de veludo vinga vociferando verve a vocação do voo. Verbo vosso vibra vozes via vinco volume. Vapor vagueia vitorioso violando vigente verso.