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Mostrando postagens de maio, 2014

Amarras de sangue quente

Quentinha. Assim acordei confortavelmente envolvida por seus braços que me unem ao seu peito. Não sabes como é bom acordar amarrada por seu carinho. Um golpe completamente desejado - me prende, não me deixa ir, me faz querer ficar. Bochechas quentes em contato com seu centro. Aos suspiros, sinto sua mão alisado minha pele. Ouço música de seus toques. Calma... Tudo está em calma. Vou deixando, então, a manhã se alongar pelos nossos esforços espontâneos de se enroscar um no outro. Apenas vou deixando. Deixando a claridade que entra pela janela se estender em seus dedos me roçando. Deixo que o beijo dure. Deixo, sem notar, que o tempo cure. Já nem me lembrava  de que buscava algum tipo de cura.  Assim, a manha macia perdura em silêncio - exceto  pelo som de nossa respiração, de compassos definidos. Seu sangue quente faz o meu, antes ameno, ferver. Somos um encaixe quando estamos sobre uma mesma cama. Quente, sutil. Te descubro aos poucos, dos lençóis e dos segredos. Seu olhar se esquiva