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Mostrando postagens de julho, 2017

Ilha da magia

​ Do morro das aranhas ao morro da cruz, eu só não quero que essa sensação morra. É tão bom. Com um grunge de fundo tão familiar que me sinto em casa. O som que combina com sua voz grave e rouca de manhã, que combina com meu sorriso e com a minha surpresa de tantos elementos do meu gosto, tão particular, juntos. Sua gargalhada fácil como sua bermuda da Thailandia. Seu gosto pela vida ao falar de lugares que ainda não vi me salivam a mente. Você tem a peculiaridade de uma sensibilidade engraçada, no gosto por um incenso ou em um budinha feliz que te puxa um pensamento. Seu olhar em ondas como o mar de matadouro, de cor tão viva, mas que não cheguei a mergulhar...ainda. Seu tronco feito arte rupestre espontânea e natural, totalmente anatômico, autêntico, carregado de histórias e segredos. Ilha da magia. É como dizem, não é? Seu hábito forte no jeito falar; ironiza, arregala um pouco os olhos, esboça uma quase careta interpretando e depois ri. Não preciso nem de um dia inteiro de convivên

Stupid things

Sometimes things do happen for a reason. But it can be a stupid reason. It was surprising how a day could feel like ages when I was at home with you in the room across the hall. How many times the loud music tried to filled the void of our missing words left when we thought “there is nothing less to say”. We kept living, and leaving home as much as we could. We had to be busy, occupy our days and life with something else, with someone else, with more and more stuff. Stupid stuff.

Calo

Acho que vou... Já vou tarde? Se fico ou se vou Qual mais arde? Podia ser diferente Mas a mente confunde a gente Mas juro! Sou inocente! No fim, a gente se entende... Eu acho que você entende Talvez num saiba bem o que faz Mas percebe que mesmo que tente Não tem como voltar atrás Não deu Porque não dá Não dou Era tudo combinado Estávamos alinhados Mas algo deu errado Silêncio e nós abraçados O que fazer no meio de tanta confusão? Onde o sim também pode ser não? Na calada Me calo E me vou

One thing

Acho que vou... Já vou tarde? Se fico ou se vou Qual mais arde? Podia ser diferente Mas a mente confunde a gente Mas juro! Sou inocente! No fim, a gente se entende... Eu acho que você entende Talvez num saiba bem o que faz Mas percebe que mesmo que tente Não tem como voltar atrás Não deu Porque não dá Não dou Era tudo combinado Estávamos alinhados Mas algo deu errado Silêncio e nós abraçados O que fazer no meio de tanta confusão? Onde o sim também pode ser não? Na calada Me calo E me vou

Encrenca

Não me venha com esse golpe baixo, enfiando sua barba no meu pescoço, me deixando nesse enrosco. Você já vem com seu braço me dando a volta na cintura,  me segura; me olha de cima e me apura. Me olhando a fundo, desnudo, por alguns segundos não posso nem olhar pro lado. Danado. Vem manso, de canto, não resisto, me encanto. "ahh menina" penso sozinha, com meus pares de meia "não deixa tua serenidade desmanchar... estamos bem, vamos assim!". Corto um ou dois pensamentos, que nem sei quais são porque nem os deixei nascer. Olhando pra você, sorrio de canto, me ajeito, sem jeito... Penso em falar algo, qualquer algo, mas não me sai uma palavra falha. Meus olhos falam por mim "não me olha tão nos olhos assim porque eu adoro e desse jeito fica tão difícil fugir". Soletro um suspiro na minha mente, mas prendo o ar. Confusa, me usa, não nego, me amassada, me embola, me enrola. Bora passear, vamos respirar um ar. Ei, nem vem com essa carinha de cachorrinho sem do