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Mostrando postagens de 2013

Muda(r)

Chega uma hora que a gente finalmente se dá conta de que precisa mudar. Não fique muda. É justamente uma letra, uma atitude, uma iniciativa que falta para muda r . Pegue essa muda dentro de ti, e ao invés de calar, plante. De certo, é mais trabalhoso. É preciso empenho para que de uma muda floresça algo. Mas quando da muda brotar muda nças , você vai ter certeza de que valeu a pena. E de pena em pena fazemos nossas asas. Mude. Mas calma. Comece devagar. Eu sei que a ansiedade é grande e a vontade é muita. Mas d ir eção é mais importante do que a veloc idade . Nunca é tarde demais, nunca é cedo  ainda . Sempre é tempo de mudar. 

Mr. Secrecy

Hey Mr. Secrecy, Pode ninguém saber, mas você saberá que isso é pra você (mesmo nem eu mesma sabendo pra quem dirijo minhas palavras.) De qualquer forma, me sinto bastante instigada, como creio ter sido sua intenção e confesso que gosto muito do friozinho que dá na barriga quando lido com algo desconhecido. É como se falasse com um estranho, mas que, em contra partida, para ele não sou tão desconhecida assim... Continuo vasculhando minha memória aos tropeços. Não que ache que isso me levará a alguma conclusão reveladora. Até porque tudo pra mim é muito difuso e vago. Portanto, apenas vago... pelos meus pensamentos e faíscas hormonais que fervem meu sangue e aceleram meu peito ao tentar adivinhar aquilo que não sei. Não sei mesmo! Mas me divirto com isso. De antemão, independente do desfecho dessa travessura, agradeço sua ternura. Suas palavras e versos que me enchem de energia inquieta e inspiradora... de enxergar não somente aquilo que podemos tocar. Curiosa-mente,

Strangers

I love them so. Sometimes nothing could be better than those words, coming from a complete stranger. Strangers can be so warm. Things they say to you can be the most meaningful ones and make more sense than many other from known people you have ever listened. Sometimes, nothing can calm you down, unless a stranger's hug. Oh, that’s magical. You don’t have to say a thing, you don’t need to explain yourself, you don’t need excuses or forgiveness, you don't need to beg for a hug. Human compassion. They can feel your real feelings, just because there is no reason to disagree. Strangers. I’m never alone with them. I'm in this world, and everywhere, every tiny bit of it, they will be with me. I’m not alone at all. When nobody can understand you anymore, calm down, strangers will always be there. They listen, they see you, they look closely to your wet or dry eyes, and then, they give you all you need. You don’t need to give anything back, you don’t need to do anything to get some

Changes

Do you want to hear it again? Do you really want all this to stay the same? Do you want to wait till you can hardly hear what you’re saying? Because your throat is so tight that you can't talk without weeping.  Do you really want this? If you expect something different to happen, you must start doing something different. Change something in yourself and all things will change for you. 

Será que você também?

Será que de longe, de vez em quando, você me engole? Será que você também tenta decifrar meus pensamentos? Porque eu tento.  E quando a gente se olha - aquele olhar fundo na pupila - significa que falamos a mesma língua? Não minta. Quando a gente não se olha, é sabendo que ambos querem olhar. A sintonia é tangível ao ar que somente nós sentimentos. Ambos, olhos fechados, mas o mesmo balançar leve do corpo. Te ver curtindo certas músicas... até me assusta.  Não, não, não. Você também se reprimi de noite, quando pensa qualquer coisa que queria em mim desvendar? Você também sabe, como eu, que isso jamais poderia escapar. Tranquilo. Da mente, dos sonhos, dos levianos pensamentos perenes, nada pode escapar. A não ser nossos olhares - que se conversam. Sútil. Nada a provar. provocar. propagar. shhh... deixa assim. Não fala nada. me olha sem olhar. conversa sem dizer. bom te ver.

A delicia (e a dor?) de viver

O maduro não é aquele que não sofre, que é forte como rocha – quem é verdadeiramente imune a qualquer coisa? O verdadeiro maduro é aquele que sabe sofrer, é aquele que sabe lidar com as diversas e perversas situações, é aquele que sabe conviver também com a dor e não somente com os sorrisos e as boas notícias. Aquele que não precisa ser irônico, sarcástico, frio ou duro para se sentir melhor. Pois é, nada fácil. O sofrimento agudo é porque não entendemos ou não nos conformamos. Sofrer não te torna menos gente. Menos homem, menos mulher. O que você faz com esse sofrimento sim é o que te decompõe ou te engrandece. Não temos que ter medo de sofrer. Não há como viver muito e intensamente sem se expor ao risco das dores e dos amores. Quem se protege do ferro, também se protege do belo. A vida lá fora nunca sessa. Mesmo que morramos dentro de nós. Não faça isso. A Vida é eterna. Uma eterna busca, portanto. Busca por novas experiências, novas descobertas. Novos rostos, novos gostos. Sempre b

A mente mente

É normal que não se lembre. Armadilhas do inconsciente para postergar aquilo, que na verdade, ansiamos, porém negamos. E calma quando quiser desesperadamente se esquecer. Sabotagens da mente que mente ao afirmar que o que foi se esvaiu completamente. Sua mente mente. Então se atente e tente mentir - ao menos para você mesmo - o menos que puder.

Prefiro o toque elo(quente)

Ele me toca. Toca minha mente e pele. Toca meu dorso e eu me retorço sob seus dedos lentos repletos de alento. Sua língua eloquente deixa-me quente, pois a saliva debaixo das palavras retóricas transpõe as vontades teóricas que cessam em beijos mudos de bocas zelosas. No escuro, persuasivo, partindo do não, percebe-se o vão, de agir sem negação. Sem qualquer restrição o desejo consome. As questões filosóficas ficam para depois ou são discutidas sob óticas mais carnais, com palpites sensoriais e intromissões da mente fantasiosa - que jamais se ausenta e fermenta ambições da alma em corpo. Instintiva (a) mente, cala os sussurros com o pretexto de dar vez para as mãos falarem. Rastejantes, dizem tudo que lábios sedentos de toque reprimem. Unidos, pela leve pressão do contato, abstraem letras e tecem diálogos etéreos. Pensamentos flutuam aéreos, enquanto o corpo, em inércia, não pode alterar seu movimento natural induzido pelo torpor das sensações intrínsecas. A lógica desbota, e se depar

Air in vain

Suffocated. That is how I’m gonna die. All air intakes are closing. The trachea gradually lost its respiratory function. Light would never be seen again. The lack of air makes you, even with eyes wide open, unable to see anything but colorful round shapes on a black background. Pupils are not capturing any light, nostrils are no longing sucking air. When imagination can't even create mental pictures, it means reasoning is compromised. Shortness of breath is not letting me see a single inch forward. I’m not sick, but unintentionally erased off my mind. There's no more air in my vein.   Just air in vain.

O lado ruim da memória

Como as ideias, parece que o acumulo de memórias também esgota aos poucos nossa originalidade de feitos na vida. Talvez não os feitos em si, mas o jeito. Em certo ponto as coisas parecem rodar em loopings. Melhores, talvez, uma vez que bagagem e experiência nos torna mais minuciosos, detalhistas, menos ansiosos. Com o tempo, somos mais pacientes - talvez não no meu caso. Não que não se inove mais, pelo contrário. O tempo também nos torna mais criativos, mais ousados. Nos damos liberdade, uma vez que conhecimento já temos. Desvirginados de ações, recriamos elas das mais extravagantes maneiras. Mas memórias são chicletes envelhecidos, grudados, que já não podem ser removidos completamente.  Enfim, vivemos. Novas e diferentes coisas. Mas as memórias sempre invadem, insistentes, lutando por um ciclo eterno. São histórias, retóricas.  Eis, então, que em momento vão, ela brota em discórdia.   Criamos, mas sempre nos lembrando de como algo lembra outro algo. Tal coisa que se parece com aquel

Perfeita

Naturalmente perfeita, seus olhos gritam. Entusiasmo inusitado de ser. Vê? A prontidão da chama de viver. Docilmente ardente. Ingenuamente sábia. Sabe o que faz, sabe sim. Tateia como quem procura uma chave pedida no fundo de um bolso. Não sabe onde, mas sabe que é ali. Ligeiramente sexy, seus olhos viram. Em seguida, os fecha e ri. É observada. No fundo sabe disso. Brinca. Isso me enlouquece. Adora jogar os dados da sedução. Não tem medo do azar porque sempre teve sorte. Perfeitamente intrigante, sua boca pisca. Agita, sinistra. Naturalmente feita, mãos beijando vãos, deita, feito beleza, perfeita. Naturalmente desfeita, deleita.

Universo Particular

Existe um universo louco Que me deixa rouco Um mundinho próprio e particular Nesse seu jeito de olhar É um universo que quem vê de perto quer se afogar Em você desperto algo de incerto só pra me provar Sou eu quem me convenço ao meu contra-senso a me encorajar De primeira me perco com você me atraco mas depois inverto estou estupefato... Não quero acordar!

Fagulha da distração

Não fique assim olhando pro teto pensativo. Digo isso, não pelo seu ato, mas pelo que isso me causa. Não pense que é fácil pra mim estar aqui também. Você, em um momento como esse, tão distraído, abre uma lacuna irresistível de caminhar por seus detalhes. Sua barba em pinceladas displicentes, seus cílios cheios, seu olhos também cheios...de pensamentos ou lembranças, eu arrisco. Enquanto reparo em sua iris cor de mar e sua narina que pulsa ao balbuciar uma ou outra palavra, repito um mantra mental desesperado. "Apenas um garoto, só um garoto". Tentando me convencer de que é somente o que é, e nada mais além disso. Não poderia ser nada além, poderia? Não. Não poderia. Nada fora aquilo, ou fora ele. Ele era apenas...ele. Mas por ironia, ou por descaso do meu inconsciente, os rostos se misturam por quase um segundo. Naturalmente as memórias saltam em minha mente como milho virando pipoca. Quero interromper o processo, mas a temperatura já é alta e os grãos estouram um a um. Por

Sem pergunta, quero saber.

-  Eu gosto. É profundo. É algo que poucos percebem. Mas porque quis saber? - P orque você é o tipo de pessoa que sabe. - Entendi. (...) - Mas sei o que? - A pergunta que não existe. - Hmmm. - O que importa é a coisa, não a pergunta. A pergunta é o que tenta descobrir a coisa, mas ela pouco importa.  - Você quer descobrir a coisa? - Sim. E u não sei que coisa é, por isso tem que haver uma perguntar para fomentar e descobri-la. A pergunta tem que existir, não por sua importância de sentido, mas por ser o caminho. E ntende? - Completamente.

Quero saber o que não está na pergunta

Tenho Pensado muitas coisas... Desda última coisa que não me disse, perguntou. Eu não me lembro se respondi. Respondi? Só sei que agora fico mastigando tudo que foi dito, mas mais ainda o que não foi. E ai, tem uma coisa que fica. Uma coisa... uma vontade de saber. - Tenho uma pergunta. Queria perguntar pra você... - E deveria perguntar pra mim? - Mas tem que ser... (...) - ... Por quê? - Porque você vai entender o que quero dizer.  - Sei. - Quero dizer, porque só você sabe dizer o que quero saber. - E o que é que quer saber? - Não sei, é por isso. Por isso que quero ouvir de você. ________________________________________________________________ * Se não te basta, te faz confuso ou lhe parece um texto sem sentido, prossiga:  constante-mente-inconstante.blogspot.com.br/2013/05/sem-pergunta-quero-saber Se os sintomas persistirem, o fundo de sua mente deverá ser consultado. 

Feito

Ele olhava fundo em seus olhos, na tentativa de buscar palavras que pudessem dizer. Batia a mão larga em seus ombros de menina com brilho úmido no olhar . - Você tem uma energia, uma energia muito boa. As pessoas sentem isso... Você... Você transmite isso, e.... Ele ainda não havia achado as palavras, mas ela sorriu fazendo um sinal positivo com a cabeça. Ele, então, calou-se e sorriu de volta. Não era preciso dizer mais nada. Ela lia algumas das palavras não ditas nos gestos daquele homem experiente, já de fios brancos salpicados na cabeça e na barba feita de ultima hora. As emoções que dele escapavam e que ela podia captar no ar. Ele hesitou, mas a puxou de repente para perto, em um abraço forte. Era um agradecimento que ela não entendia muito bem do quê. Não entendia, mas sentia uma satisfação imensa de seu próprio feito, feito que apesar de estar feito, desconhecia.

Uma mente com insônia

Piscou. Uma, duas, três vezes. Parou alguns segundos assim, sem piscar... Só a pensar. Piscou novamente e entendeu que não tinha sono. Isso acontecia de tempos em tempos. O tempo ia passando... E mentalmente como um mantra mudo ia traçando um comparativo entre esses segundos que se passam em silêncio e os anos que se passaram. Piscava mais vezes quando algum pensamento carregado de nostalgia sentimental lhe atravessava. São cada vez mais coisas para se lembrar, para se esquecer e para vislumbrar. A melhor delas é vislumbrar. A mais comum é lembrar. E a mais dura é esquecer. Fechou os olhos. Ficou lembrando... Mas na verdade queria esquecer para vislumbrar outra coisa nova daquilo.

Flying

Maybe it's like flying. I never flew before - or something like that, but I know, somehow I know it, I feel it.  There's no other sensation to compare with it. It's like flying...  I don't have knowledge on air resistance, I don't have the slightest ideia of what would happen in my stomach in a freefall, but I'm pretty sure that what I'm feeling is something like that. It must be. It has to be. It is. I'm flying.

O presente Ontem

Replete-se de Presente, o Ontem um dia já te preencheu e hoje já não te faz contente pois esse Ontem já envelheceu.  A felicidade é o Agora é o segundo que vive que deixa de ser Agora por hora, passou, e isso apavora: eu tive Não se vive só de memórias complete-se com novidades elas regem trajetórias que tecem novas histórias. É preciso ser valente Que o passado passe pois não pode ser impasse para seguir em frente Há memórias que confundem e como iludem... (mas) O sorriso só se sente se está no Presente

Pense assim

Ser desleal não é pensar coisas que vão contra nossos preceitos. Ao pensar essas e aquelas coisas, você não está sendo desleal nem consigo, nem com outrem.  Os pensamentos moram em nós. Nos invadem sem pedir licença. Violam nossos sonhos sem medir consequências  Vem e vão conforme o verão, a voz, o vão. Não podemos, ou melhor, não conseguimos doutriná-los. O comportamento sim, se doutrina. Pensar é natural, humano.  Devemos agir...nem sempre como pensamos. Pensamento são levianos, são sem dono. O comportamento sim, somos nós, somos donos. Melhor pensar assim. 

Nós entre nós

eu sou todos esses nós que estão entre nós que rouquejam minha voz sou todos nós,  porque vocês são minha voz e sem todos vós eu não seria tão o que sou.  se estão comigo não me vou. porque sou  todo esse nós.

O amor acaba

Uma vez ouvi sem querer de uma conversa alheia enquanto estava com sono, em um banco qualquer, esperando a próxima estação: O amor acaba.  Fiquei alguns minutos mastigando aquelas palavras, divagando sobre o sentido delas.  Sim, acaba. Só esqueceram de contar o que fica no lugar. Ia perguntar, mas desci na minha estação.

Calma Alma

Sempre que tinha sonhos como este - raros, com lacunas de anos entre um e outro, mas que insistiam em voltar - ela não queria acordar. É como se soubesse como era o beijo dele sem saber. Era como se soubesse como flutuaria, sabendo pelo pouquíssimo que sabia. Via nele uma ilha de mistérios e filosofias concretas que enchiam seus olhos de sonhadora nata.  O conheceu sem o conhecer desde muito pequena. Ainda nem entendia os conflitos e complexidades da vida. Era apenas uma menina tentando buscar uma inspiração diária. Ou algo que não pudesse compreender completamente para tomá-lo como desafio. Não lhe faltavam opções, mas entender alguém é algo sempre muito mais instigante.  Ele a instigava. Desde de que ouvira seu nome pela primeira vez. E ainda mais quando as histórias com ele circundavam seus ouvidos. Isso aumentou quando o viu. Esse movimento talvez não tenha cessado em nenhum momento. Conversas, desde muito cedo, não a saciavam. Elas lhe davam mais sede, de ouvir, de entender,

Tempo

- Eu gosto de sentir frio. - Posso ir com você? - Frio é coisa que se sente sozinho. - Eu gosto de tomar chuva. - Vamos combinar de tomar chuva então? - Chuva não é coisa que se combina... - Porque não? - Oras, porque não temos como prever exatamente quando e a que horas irá chover. A chuva simplesmente... - Acontece quando você menos espera. - É. - Então vamos não esperar nada e deixar acontecer.

Aposta Indisposta

Os dados ficaram sob a mesa. Intactos. Foram jogados apenas uma vez. Duas no máximo. Os jogadores já não se cruzam mais naquela sala. Estão agora em outros jogos quaisquer.  Nada mais é posto na mesa daqueles dados paralisados. Nada mais vinga aquela aposta. Mas ainda assim... ainda assim quando se cruzaram em um daqueles corredores os olhares se encontram incógnitos.

Viva, vestida de verdades veladas, viaja vagarosamente em vão pelo viés vago dos vínculos viris de virtuosos vícios venais. Venenoso vinho vem volúvel, viçoso vai vintém por vintém vetando vaidade, vedando vigilância Em veias de vez vaza vigorosamente vestígio da vulnerável vontade vulcânica vislumbrando vantagem de vasta volúpia variando, em valsa, do valente vil ao vanglorioso vândalo. Vertigem. Vácuo no ventre, vulto em vista. Vento veloz de veludo vinga vociferando verve a vocação do voo. Verbo vosso vibra vozes via vinco volume. Vapor vagueia vitorioso violando vigente verso.