Queria escrever... pro universo, pros astros, pra energia que nos circunda, pras moléculas de glittler que inspiram em nós o espírito catulovers na vida, pra esse desejo louco e incansável, pra essa sede de vida, pra o que quer que seja maior ou mais forte que nós, ou ainda que sejamos parte disso. Enfim, seja lá o que for... convoco aqui simplesmente porque quero escrever. Seja lá qual for o motivo também, ainda que seja só para registrar que uma garota que nos seus vinte e poucos anos (já nem tão poucos assim) foi feliz. Muito feliz. Diga-se de passagem, hoje é capaz de ser um dos dias mais felizes da minha vida! E o mais lindo nisso? É que não há nenhum motivo especial para isso. Ou melhor, eu tenho muitos pequenos-grandes motivos especiais para isso. Foi um dia comum. Um dia desses especiais pra caramba, só que comuns. E olha que hoje acordei bem cedo! Mais que normal, fora do comum. Talvez não tenha sido um dia tão comum assim. Acordei com abraço, me espreguicei como a anos não fazia; com aqueles suspiros d'alma. Tive sonhos bons e densos. Acordei amassada como de costume, mas tive boa companhia até a padaria para comprar o pão nosso de cada dia. Estendeu-se aquele típico papo esperançoso sobre a vida de que as coisas serão melhores e mais fáceis. Fui ao trabalho normalmente, coei um café cheiroso que me lembrava cheiro de lar. Arregacei as mangas mentais, livre de barreiras, feito música festeira, que hoje ninguém vai estragar meu dia. Blindada. Plena como alguns diriam. E pronta para doar meu melhor em tudo; às coisas simples, às tarefas nem tão legais assim, às minhas inspirações levianas, às planilhas financeiras, aos estranhos na rua, às pessoas em tempo ruins e também àquelas que amo muito. Como se fosse o último dia de minha vida. E deu certo. Morreria feliz.
Hoje foi daqueles dias que te fazem lembrar que o tesão de viver está no próprio ato de vida tão cheio de possibilidades. Andando na rua vinha inspirada pensando em mais e mais coisas que me davam vontade de contar para pessoas como a vida é bonita ou como podemos ver a beleza nas pequenas coisas. Olhava para o céu, respirava fundo e sorria, meio sem motivo mesmo. E olha que nem estou apaixonada. Eu acho.
Não que a vida esteja perfeita assim, sem tirar nem por. Mas está. É, tá linda. E amanhã vai estar de novo! Porque está dando gosto de viver e cada dia acordo com mais sede que o outro. Vou aproveitando cada detalhe como se fosse o último, porque é. Nada volta nessa vida, nada se repete como foi, nenhuma chance lhe será dada da mesma forma, nenhuma pessoa que olhamos nos olhos te olhará da mesma forma outra vez. Tudo está sempre mudando e nunca entramos num mesmo rio duas vezes. Quero olhar no teu olho como se não fosse te ver jamais de novo. Suspirar fundo esse teu perfume único que me gruda no nariz como nada me cativa há algum tempo. Daquele perfume de pele e não de frasco. Leve mas marcante. Admirar um esboço de sorriso que nem precisa ser completamente esticado para preencher o meu. Sorrir à toa. Talvez isso seja a certeza de que estou mesmo apaixonada. E poderia morrer por isso. Prometi por ela amar e viver sem medo. Assim posso morrer a qualquer momento, tremendamente apaixonada por ela: a vida
Hoje foi daqueles dias que te fazem lembrar que o tesão de viver está no próprio ato de vida tão cheio de possibilidades. Andando na rua vinha inspirada pensando em mais e mais coisas que me davam vontade de contar para pessoas como a vida é bonita ou como podemos ver a beleza nas pequenas coisas. Olhava para o céu, respirava fundo e sorria, meio sem motivo mesmo. E olha que nem estou apaixonada. Eu acho.
Não que a vida esteja perfeita assim, sem tirar nem por. Mas está. É, tá linda. E amanhã vai estar de novo! Porque está dando gosto de viver e cada dia acordo com mais sede que o outro. Vou aproveitando cada detalhe como se fosse o último, porque é. Nada volta nessa vida, nada se repete como foi, nenhuma chance lhe será dada da mesma forma, nenhuma pessoa que olhamos nos olhos te olhará da mesma forma outra vez. Tudo está sempre mudando e nunca entramos num mesmo rio duas vezes. Quero olhar no teu olho como se não fosse te ver jamais de novo. Suspirar fundo esse teu perfume único que me gruda no nariz como nada me cativa há algum tempo. Daquele perfume de pele e não de frasco. Leve mas marcante. Admirar um esboço de sorriso que nem precisa ser completamente esticado para preencher o meu. Sorrir à toa. Talvez isso seja a certeza de que estou mesmo apaixonada. E poderia morrer por isso. Prometi por ela amar e viver sem medo. Assim posso morrer a qualquer momento, tremendamente apaixonada por ela: a vida