São sentimento diversos que se abrem dentro de mim. São crateras inteiras. Pomares, riachos e até jardins. São florestas complexas repletas de joanas, serpentes e cupins.
Me tocou em assuntos e questões que não queria falar. Não queria lembrar. São tantos os brincos que se perdem e não conseguem-se achar. Nada que agrida essa face o interno conseguirá mudar. Mas fere, fere por dentro apesar de ser o externo que as marcas terá de carregar.
Tive medo da perda e saudades de uma vida que não abandonei; pelo menos não por completo. Interrompeu o ar.
Olhei bem os detalhes. Elementos oníricos, os mesmos elementos que me dizem sempre tantas coisas. Estranho apego, mais um que não soube decifrar. Estava sem ar.
Compenetrei meus sentimentos e meu modo de olhar. Entrou em mim, tocou meu mundo...
E tive vontade de respirar.
Um me desperta adrenalina, instiga energia, como quando corro num parque sem ter motivos ou afins. Outro me retorce a espinha, me crava no peito um punhal de incertezas. Um golpe de tamanha destreza, que me desmancha em mil migalhas ríspidas e sentimentais. Tenho vontade de sentir escorrer pela face a umidade que ia ficando acumulada na pálpebra inferior, mas a rigidez, a situação toda e mais do que tudo isso, eu, me fiz engolir e somente engasgar. Me calo, e vontade não tenho de uma palavra se quer pronunciar.
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