Vigilância: Realidade consciente
Perder pessoas amadas é algo horripilante e capaz de lhe trazer sentimentos intensos de toda as categorias. O mais angustiante é que não é preciso experienciar esse desespero de perto para sentir uma mostra de seus martírios. Os sonhos já fazem isso por mim.
Estado Alfa: Subconsciente
Acordei assustada, com o coração espremido. Em um único movimento já estava sentada ao pé a cama. Não pensei duas veze e sai logo andando atordoada pela casa perguntando dele. "Ele está tomando café". Parecia tão obvio, mas pra mim ainda não estava claro. Precisava vê-lo, senti-lo e finalmente abraçá-lo. Abri a porta da sala ainda zonza, mas o importante é que lá estava ele, sentado em seu lugar de costume. Não fazia sentido mesmo se não fosse assim. Como um magnetismo de criança que corre para os braços de seu protetor corri até ele em passos sonolentos. Envolvi-o pelas costas em um abraço quente de amor. Ele fez carinho em minha mão que estava em seu peito sem questionar, e acredito que sem entender também. Foi um alívio, mas os sentimento e sensações ainda estavam engasgados.
Sono Profundo: Inconsciente
Choque. Não posso acreditar! não, não, isso não aconteceu! Inconformismo. Recebi a informação mas não posso acreditar que seja verdade. Desespero. saí aos prantos sem saber direito o que pensar e que atitude tomar. Raiva. Os culpados devem no mínimo ter consciência do que suas atitudes causaram e sentir por elas. Mas continuam frios, sem expressar qualquer tristeza, desespero, ou angustia; Estão ali sentados como se esperassem o almoço em um dia comum. Isso me sobe a cabeça e cuspo em suas faces todas as verdades veladas de egocentrismo, indiferença, egoísmo, e frieza que agora se escancaram naqueles rostos crus. Angustia e impotência; diante de algo que já foi e não podemos fazer nada, absolutamente nada em relação a isso. Tenho muita raiva dos causadores, mas meu irmão chora contido atrás de mim. Para mim, importava mais esses que sentem como eu, e padecem, pois não há como voltar. Ele se foi. Meu irmão engasgado me tirou qualquer ação, e a vontade de despencar em choro me veio à tona. Não podia suportar aquela atmosfera coberta de melindres e aquela gente sem escrúpulos afetivos. Sai dali para a parte térrea, porque já não podia mais suportar olhar para aquele cenário. O térreo tinha um ar degradante e desconstituído. No elevador vinha sentindo a perda abafada dentro de mim. Associava às coisas que deveriam ter sido vividas ainda com ele. Ligava incessantemente para meu refúgio de carinho e amor para que pudesse compartilhar minha dor, mas ele não atendia. Ninguém me ouvia. Era apenas eu comigo mesmo ali. Estava sozinha com meus medos, e meu peito doía.
Perder pessoas amadas é algo horripilante e capaz de lhe trazer sentimentos intensos de toda as categorias. O mais angustiante é que não é preciso experienciar esse desespero de perto para sentir uma mostra de seus martírios. Os sonhos já fazem isso por mim.
Estado Alfa: Subconsciente
Acordei assustada, com o coração espremido. Em um único movimento já estava sentada ao pé a cama. Não pensei duas veze e sai logo andando atordoada pela casa perguntando dele. "Ele está tomando café". Parecia tão obvio, mas pra mim ainda não estava claro. Precisava vê-lo, senti-lo e finalmente abraçá-lo. Abri a porta da sala ainda zonza, mas o importante é que lá estava ele, sentado em seu lugar de costume. Não fazia sentido mesmo se não fosse assim. Como um magnetismo de criança que corre para os braços de seu protetor corri até ele em passos sonolentos. Envolvi-o pelas costas em um abraço quente de amor. Ele fez carinho em minha mão que estava em seu peito sem questionar, e acredito que sem entender também. Foi um alívio, mas os sentimento e sensações ainda estavam engasgados.
Sono Profundo: Inconsciente
Choque. Não posso acreditar! não, não, isso não aconteceu! Inconformismo. Recebi a informação mas não posso acreditar que seja verdade. Desespero. saí aos prantos sem saber direito o que pensar e que atitude tomar. Raiva. Os culpados devem no mínimo ter consciência do que suas atitudes causaram e sentir por elas. Mas continuam frios, sem expressar qualquer tristeza, desespero, ou angustia; Estão ali sentados como se esperassem o almoço em um dia comum. Isso me sobe a cabeça e cuspo em suas faces todas as verdades veladas de egocentrismo, indiferença, egoísmo, e frieza que agora se escancaram naqueles rostos crus. Angustia e impotência; diante de algo que já foi e não podemos fazer nada, absolutamente nada em relação a isso. Tenho muita raiva dos causadores, mas meu irmão chora contido atrás de mim. Para mim, importava mais esses que sentem como eu, e padecem, pois não há como voltar. Ele se foi. Meu irmão engasgado me tirou qualquer ação, e a vontade de despencar em choro me veio à tona. Não podia suportar aquela atmosfera coberta de melindres e aquela gente sem escrúpulos afetivos. Sai dali para a parte térrea, porque já não podia mais suportar olhar para aquele cenário. O térreo tinha um ar degradante e desconstituído. No elevador vinha sentindo a perda abafada dentro de mim. Associava às coisas que deveriam ter sido vividas ainda com ele. Ligava incessantemente para meu refúgio de carinho e amor para que pudesse compartilhar minha dor, mas ele não atendia. Ninguém me ouvia. Era apenas eu comigo mesmo ali. Estava sozinha com meus medos, e meu peito doía.
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